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Porque será que, às vezes, em
alguns momentos de nossas vidas, parece que estamos no meio de um vendaval? Céu
escuro, vento, muito vento...barulho, chuva, tormenta, desespero...
Hoje me lembrei de um filme: “Colcha
de Retalhos”. Eu nunca assisti a este
filme inteiro; apenas algumas cenas. Mas me lembro que era um filme que narrava
a história de uma moça, prestes a se casar, que decide passar uns dias com uma
tia, em uma cidade do interior dos EUA. Na casa desta tia, algumas mulheres
passaram a se reunir para confeccionar uma colcha de retalhos, como presente de
casamento para a tal moça. E nestes encontros cada uma das mulheres passou a relatar sua
história de vida, mais precisamente, de amor.
Na realidade, a tal da moça
estava com sérias dúvidas entre o casamento e sua carreira profissional, e
todas as histórias daquelas mulheres contribuíram para deixá-la ainda mais
confusa. E esta confusão emocional foi
retratada no filme por um vendaval, por uma intensa tempestade.
E é assim que me sinto, certas
vezes, em meio a uma “big” tempestade... São tantas dúvidas, são tantos
questionamentos... tem momentos que o foco embaça. Fico perdida. Mas, ao
contrário do filme, as histórias que ouço me servem positivamente para formar a
minha colcha de retalhos. Não me afundam cada vez mais na escuridão. Não. Elas
se transformam em luz.
Somando às minhas expectativas e
dúvidas as experiências alheias, tento fazer um patchwork e, ao final, minha
visão se apruma e consigo observar um lindo trabalho.
E daí a máxima me serve: depois
do vendaval, da tempestade, sempre vem a bonança, que significa calma, sossego,
tranqüilidade, paz e felicidade.
Após passar por um período de
desespero, ao parar para analisar a situação, com calma e equilíbrio emocional,
de uma forma ou de outra, chego ao estado de paz.
Tudo o que preciso, portanto, é
esperar. Esperar pela bonança.
Obrigada por ter a oportunidade de, serenamente, observar o desenrolar da vida.
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