segunda-feira, 13 de julho de 2015

Bonança

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Porque será que, às vezes, em alguns momentos de nossas vidas, parece que estamos no meio de um vendaval? Céu escuro, vento, muito vento...barulho, chuva, tormenta, desespero...
Hoje me lembrei de um filme: “Colcha de Retalhos”.  Eu nunca assisti a este filme inteiro; apenas algumas cenas. Mas me lembro que era um filme que narrava a história de uma moça, prestes a se casar, que decide passar uns dias com uma tia, em uma cidade do interior dos EUA. Na casa desta tia, algumas mulheres passaram a se reunir para confeccionar uma colcha de retalhos, como presente de casamento para a tal moça. E nestes encontros  cada uma das mulheres passou a relatar sua história de vida, mais precisamente, de amor.
Na realidade, a tal da moça estava com sérias dúvidas entre o casamento e sua carreira profissional, e todas as histórias daquelas mulheres contribuíram para deixá-la ainda mais confusa. E esta confusão emocional  foi retratada no filme por um vendaval, por uma intensa tempestade.
E é assim que me sinto, certas vezes, em meio a uma “big” tempestade... São tantas dúvidas, são tantos questionamentos... tem momentos que o foco embaça. Fico perdida. Mas, ao contrário do filme, as histórias que ouço me servem positivamente para formar a minha colcha de retalhos. Não me afundam cada vez mais na escuridão. Não. Elas se transformam em luz.
Somando às minhas expectativas e dúvidas as experiências alheias, tento fazer um patchwork e, ao final, minha visão se apruma e consigo observar um lindo trabalho.
E daí a máxima me serve: depois do vendaval, da tempestade, sempre vem a bonança, que significa calma, sossego, tranqüilidade, paz e felicidade.
Após passar por um período de desespero, ao parar para analisar a situação, com calma e equilíbrio emocional, de uma forma ou de outra, chego ao estado de paz.
Tudo o que preciso, portanto, é esperar. Esperar pela bonança.
Obrigada por ter a oportunidade de, serenamente, observar o desenrolar da vida.



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